15 de set. de 2014

O Guerreiro de Aço #03



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#03


- Você vai ser meu passe pra fora desse lugar – disse o bárbaro – mande seus soldados soltarem meus companheiros ou você terá uma garganta degolada.

- Você não pode fazer isso, você morrera imediatamente. Você está blefando! Seu imundo! Um bárbaro tentando negociar, só pode ser uma piada. – gargalhou o duque tentando parecer tranquilo e por cima da situação.

O bárbaro encostou levemente a lâmina de sua adaga na garganta do duque e escorreu uma trilha de sangue. Os olhos do duque Thormer arregalaram percebendo que não era uma brincadeira.

- Maldito! Você me cortou! MALDITO!

- Escuta bem o que eu vou dizer – sussurrou o bárbaro – nos deixará ir ou você e toda sua família sofrera as consequência de terem entrado no meu caminho.

- Você está se condenando a morte, bárbaro.

- Apenas não entre nunca mais em meu caminho. Mande seus guardas saírem e nos deixe ir.

- NUNCA! Se eles tentarem me levar mate-os imediatamente! – Deu a ordem aos soldados que estavam no grande salão.

- Então você já não nos serve mais para nada...

O Bárbaro pressionou os dedos no cabo na adaga segurando com firmeza e pronto para fazer o que ameaçara. A adaga começou a deslizar lentamente no pescoço do duque, a lamina gelada cuidadosamente afiada estava pronta.

- PARE! – Disse uma voz que vinha no fundo do salão e o bárbaro parou por um instante – podemos fazer melhor que isso.

Dizia o castelão Asalam. Um homem forte e com uma postura imponente, mesmo com uma idade avançada e seus cabelos completamente brancos era uma figura de respeito e sua presença pareceu tranquilizar os soldados.

- Você não quer fazer isso, eu sinto. Se quisesse já teria feito – continuou o castelão – não tem como vocês levarem nosso honrado duque. Eu mesmo providenciei as defesas. Meus arqueiros que estão espalhados por todo o castelo abateriam vocês antes de tentarem qualquer coisa. E se o matarem, por mais grandiosos guerreiros que sejam não poderão conter todos os soldados. Todas as saídas estão fortemente guardadas, não há escapatória pela força. Apenas a morte.

- Eu levarei todos comigo!

- E seus amigos, nobre bárbaro? Será que estão dispostos a morrer por tão pouco? Por algo tão sem objetivo? Afinal, o porquê de tudo isso?

- Se o deixarmos ir ele nos condenará a morte. Eu prefiro morrer lutando! Não cairei sem que meu machado prove da dose de sangue que lhe agrada.

- Será um triste fim para todos nós então, bárbaro. – O castelão levantou a mão direita em sinal de ordem para seus arqueiros atacarem na primeira brecha que bárbaro desse.

- Acredito que ninguém aqui esteja disposta a morrer – tomou a palavra Manffer embainhando sua espada e se colocando ao lado do bárbaro – ainda mais porque há a vida de um nobre em jogo. O que adiantaria nos matar se o duque perecer. Não vale mais a vida de um nobre? Estamos aqui apenas para salvar a vida de sua filha, não trazer a morte para sua casa. Somos os melhores guerreiros que se pode encontrar, não existe ninguém mais capaz que nós para essa missão. Soltaremos o duque e resgataremos sua filha. Tens minha palavra.

- Que garantia teremos? – Perguntou o ferreiro Loofh que havia se mantido escondido durante toda a luta – claro, se assim o duque aceitar.

- A minha palavra é toda confirmação que precisam. Estou com as mãos nuas. Não lhes faremos mais nenhum mal.- mostrou as mãos o guerreiro e recebendo a confirmação de Zalian e Tharyn com um aceno de cabeça e também guardando suas armas.

- Solte primeiro o duque e continuaremos a negociar – disse o castelão.

- Primeiro garanta nossa segurança.

- O ferreiro irá com vocês – propôs o castelão – acredito que todos queremos a segurança da nobre filha de Sr. Thormer.

- Assim trocaremos um rei por um soldado – disse Manffer olhando em volta observando a tensão dos soldados.

- Talvez vocês não estejam em condições de fazer exigências.

- Verdade, temos apenas um duque, e todo o proposito de tudo isso – ironizou Manffer. – Quem vale mais, o duque ou sua filha? Acredito que seja os dois. E os dois estarão em segurança se nos deixar ir fazer nosso trabalho. Mais uma vez digo: tens minha palavra, eu, Aaron Manffer cuidarei para que tudo se resolva da melhor forma.

- Que valor tem sua palavra?! – Disse o duque – entre na caverna por onde eles levaram minha filha, a resgatem e terão meu perdão. Esse será o pagamento de vocês. Apenas o meu perdão! Poderão partir em segurança do meu castelo se assim o fizer. Mas se tentarem fazer qualquer coisa além, se de alguma forma colocarem em perigo minha preciosa filha vocês não serão apenas condenado à morte, morrerão da pior forma que existir. E se fugirem como uns covardes será colocado uma recompensa tão alta por suas cabeças que vocês serão perseguidos até nos infernos! E essa é minha palavra, a de um nobre, essa sim tem valor e não voltarei atrás. E após meu perdão nunca mais voltem em minhas terras!

O duque parou um pouco para respirar e continuou:

- Serão seguidos por meus soldados para garantir a segurança da minha filha e o Loofh irá com vocês e a segurança dele deve ser garantida por vocês. O que acontecer com ele acontecerá o dobro com vocês e seus familiares ou seus queridos, caso os tenham, seu infames. Esse é meu acordo! E nada a mais!



- Aceitar a proposta

- Rejeitar a proposta 





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2 comentários:

  1. Que petulante esse Duque! Aff... Mesmo com o pescoço sangrando, ele fica de arrogancia. Por mim ele já tinha morrido, maaaaas... Ainda dá pra negociar. Manffer vai rejeitar a proposta, salvar a moça e ganhar um dinheiro, afinal, eles são os melhores.

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    1. Se o duque morrer eles vão morrer também, os soldados vão atacar eles na hora. Manffer vai ter que usar todo seu poder de persuasão para sair dessa. Vamos ver no que vai dar.

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