23 de abr. de 2014

Eu Sou o Mestre #1



#1

E se você tivesse o poder de criar qualquer coisa que imagina o que você faria?

Eu tenho esse poder, e com ele eu criei uma ilha onde eu sou rei, imperador, presidente, herói, vilão, nela eu sou o mestre. Eu convidei algumas pessoas para conhecê-la, e o destino delas está em suas mãos. É, você mesmo que está lendo. Bem vindo ao meu mundo!

Vamos conhecer nossos participantes.



1ª entrevista:

- Seja bem vindo Thales.
- Onde estou e quem é você? – perguntou ele muito assustado olhando para todos os cantos da sala escura e vazia onde estava.
- Não vamos apressar as coisas. Você nunca esteve em um lugar melhor, nem nos seus jogos preferidos.
- Como eu vim parar aqui? – Thales tentava descobrir de onde vinha à voz, um esforço inútil, ela vinha de um lugar desconhecido para ele.
- Eu te trouxe aqui para jogar um jogo com você, não foi isso que você mais fez em sua vida, jogar. Chegou sua chance de viver sua própria aventura.
- Eu teria escolha?
- Não. Mas fico feliz com sua aceitação. Gamers acabam sendo mais receptivos a aventuras desconhecidas.
- Eu não disse que aceitaria. O que vai acontecer comigo se recusar? – Disse ele imóvel, parecendo que tramava um plano para escapar.
- Boa pergunta. Você não pode recusar você já está dentro do jogo. Não aceitar só fará as coisas mais divertidas. Você sabe muito bem como são os jogos, não tem como escapar de dentro deles. Então você gosta de tecnologia... Interessante. A empresa de tecnologia que pretende um dia criar pode realmente dar certo, é uma área de exploração infinita, é o que parece. E esse jogo não está tão longe de parecer o seu tipo favorito, o bom e velho RPG. E se vai ter um final feliz só depende de você.
- Como você sabe tanto sobre mim?
- Eu sei tudo sobre você, esse é o jogo. Quem me surpreender vence. Não é tão difícil assim, ou é? Em breve teremos mais tempo para nos conhecermos melhor, agora tenho que falar com os outros participantes.
E a voz do mestre sessou deixando Thales só em meio a escuridão.



2ª entrevista:

- Joana, está ainda mais ruiva, sua beleza me surpreende.
- Nem pense em me tocar seu pervertido! Liberte-me agora! Ou...
- Ou o que? Que opções você tem? Se conseguir escapar dessa sala, onde pretende chegar? Você não faz ideia de onde está.
Joana começou um choro suave que foi ganhando força até começar a soluçar dizendo repetidas vezes: “Eu não acredito que isso está acontecendo comigo, eu não acredito”.
- Você está aqui apenas para jogar um jogo.
- Eu não gosto de jogar com pervertidos miseráveis, sequestradores doentes! É melhor me soltar. Você pode ter certeza que vai se arrepender seu monstro!
- Ainda continua com mesma impressão negativa dos homens.
- Que impressão eu teria, seu doente!
- Não é para esse tipo de jogo que te chamei aqui.
- Você não me chamou coisa nenhuma! Você nem me deu o direito de escolha. Me leve de volta! Eu não quero participar do seu jogo!
- Mas já está participando. E quanto mais rápido você aprender a jogar maior será sua chance de vencer.
- Porque você não me deixa em paz! Por favor, me deixe em paz... – E novamente Joana começou a chorar, e a voz do Mestre silenciou.



3ª entrevista:

Lys estava de cabeça baixa esperando se localizar e lembrar como foi parar naquela sala vazia e escura. Seus olhos observavam toda a sala, mas não se podia ver mais que um metro de onde estava. A sensação lhe causava pânico, e tentava não externar, não gostava de se expressar.
- Finalmente você acordou. Seja bem vinda Lys.
- Onde estou? Como vim parar aqui?
- Você está em um lugar muito interessante, cheio de possibilidades, um lugar mágico que você sempre imaginou que pudesse existir.
- Isso é um sonho. Só pode ser.
- Lys, Lys... A sua realidade nunca esteve tão presente.
- Quem é você?
- Pode me chamar de Mestre. A princípio é tudo que precisa saber.
- Porque você me trouxe aqui? Eu não me lembro de nada.
- Pobre Lys... Qual é a sua última lembrança?
Lys pensou por um longo tempo e finalmente se deixou levar pela emoção, a preocupação estampada em seu rosto pode ser vista ante que ele a tampasse com as mãos.
- O que você fez comigo?
- Ainda não fiz nada, e o que farei vai depender muito de como vai se comportar. O jogo do qual está participando terá uma recompensa gratificante, posso te garantir.
- Eu não quero participar desse jogo!
- É uma pena, mas você não está em condições de escolher...



4ª entrevista:

- Finalmente aqui estamos, Caio, ou prefere ser chamado de Alfa-Red?
- Não importa o que aconteceu, não fui eu que fiz, não dessa vez. Vou permanecer calado e você não terá nada que possa me acusar. Dessa vez foram longe de mais. Eu estou limpo, não vão conseguir nada comigo.
- Vejo que continua armando suas confusões.
- Eu não sei do que você está falando.
- Eu me lembro do dia que você roubou a chave do carro do diretor da sua antiga escola e puxou o freio de mão deixando o carro correr ladeira abaixo até se chocar no muro de uma casa. Não foi nada bom, mas ninguém descobriu.
- Eu não sei nada sobre isso.
- Nessa época você já havia criado os Bad Reds?
- Eu não sei quem você é. Não é um interrogatório oficial, então eu não sou obrigado a responder nada, nem se fosse oficial eu diria alguma coisa. Está interrogando o cara errado.
- Não é um interrogatório, é uma entrevista.
- Isso é uma pegadinha, já podem sair de onde estão escondidos. Já descobri, podem sair.
- Não é uma brincadeira, é um jogo. Bem vindo Caio, você é nosso quarto jogador.
- Que isso galera, já esta ficando chato. Acende a luz.
- Os Bad Reds não estão aqui, Caio. Em breve vou lhe apresentar aos outros jogadores.
- Corta essa, cara! Para com isso.
- Até breve.
- Volta aqui, quem é você afinal? Como vim parar aqui? Fala diabo! Que raio de entrevista é essa!
Mas Caio não teve sua resposta, estava novamente só na sala escura.

***

Todos os quatro perceberam que na sala onde estavam uma luz iluminou apenas uma porta, hesitando eles se dirigiram até ela sendo levados até um corredor que se encontrava em uma sala central onde todos os corredores se destinavam.
Quando Thales chegou, Caio já estava na sala, foi o primeiro a chegar. Com o susto ambos pensaram que se tratava do Mestre.
- Era você, seu otário?! – Disse Caio partindo em direção a Thales.
- Não fui eu não, não fui eu... – foi o que deu tempo dele responder antes de ser atacando com um soco que acertou em cheio em seu rosto.
- Então quem foi?
Joana e Lys entraram ao mesmo tempo na sala em portas com direções opostas.
- Parece que estamos passando pela mesma coisa. – Disse Thales com a mão no rosto massageando o local que foi atingido.
- Não é possível, temos que dar um jeito de fugir! – Disse Joana.
- Alguém sabe uma forma de sair? – Perguntou Lys observando todas às cinco portas da sala.
- Eu não conheço, mas podemos encontrar – Caio pegou uma barra de ferro que estava no canto da sala e concluiu – ou podemos criar uma saída.
- Bem vindo jogadores – vinha à voz do Mestre de todas as direções da sala com uma acústica perfeita que era muito bem iluminada, mas não havia lâmpadas e nem alto-falantes – vejo que já se conheceram, será um prazer. Mas eu tenho uma má notícia, apenas três de vocês vão continuar, e já deixo a primeira decisão a vocês. Quem deve sair?
Todos olharam para a barra de ferro que estava na mão de Caio e Thales perguntou:
- E o que vai acontecer com quem sair?
- Não vamos nos apressar – respondeu o Mestre – Uma coisa de cada vez. Primeiro escolham, depois as consequências.

·    Thales deve sair
·    - Joana deve sair
·    - Lys deve sair
·    - Caio deve sair




*   Coloque nos comentários quem você escolhe para sair.

     Regras 


Votação encerrada!











    Conheça os personagens: 

 Caio 
    Joana 
    Lys 
    Thales






 Leia também Nosso RPG





  




Um comentário: